MACUNAÍMA...tem mais não No fundo do mato-virgem nasceu Macunaíma, herói de nossa gente. Era preto retinto e filho do medo da noite. Houve um momento em que o silêncio foi tão grande escutando o murmurejo do Uraricoera, que a índia, tapanhumas pariu uma criança feia. Essa criança é que chamaram de Macunaíma. Já na meninice fez coisas de sarapantar. De primeiro: passou mais de seis anos não falando. Sio incitavam a falar exclamava: If — Ai! que preguiça!. . . #mariodeandrade A leitura apresentada na abertura da conferência IMPASSES DA CULTURA MODERNA NO BRASIL ministrada pelo músico e professor da USP José Miguel Wisnik, seguida de debate com a escritora Conceição Evaristo, o diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron e o presidente do conselho da Cinemateca Brasileira, Carlos Augusto Calil. 🎶Bachianas Brasileiras N.5 Sumário: Uraricoera - o mais extenso rio brasileiro do estado de Roraima. Uraricoera deriva de línguas indígenas locais; urari dá nome a um veneno de efeito paralisante usado por certas tribos e coera significa velho. Portanto, "rio do Veneno Velho". Tapanhuma – designa os negros africanos que moravam no Brasil. Sarapantar – espantar. Paxiúba – palmeira. Muruá – dança (dos índios taulipangues). Poracê – dança com cantos; ajuntamento popular para folguedos. Torê – dança indígena. Bacorocô – dança dos índios bororo. Tem esse nome porque quase todos os cantos dessa tribo começa por essa palavra. Macuru – berço de índio. Duas rodelas de cipó unidas por cordéis cobertos de algodão, formando um cesto. Suspenso por um caibro da casa por uma corda, fica distante da terra o necessário para que a criança, metida nele, possa tocar os pés no chão, e, assim, pelo movimento das pernas, embalar-se por si. Tangolo-mangolo – também chamado tango-mango, tengu-mango, tangolomango. Doença, mal. Aruaí – também conhecido como araguaí e maracanã. Ave, comum em todo o Brasil (Obrigada #eucanaãferraz ) @josemiguelwisnik @conceicaoevaristooficial #itaucultural #cinematecabrasileira