“Corpo forma, forma de corpo. Não tenho pressa de ser aquilo que não sou. Sou. Projetar sobre a matéria-corpo que nos coloca no agora a possibilidade de vir a ser algo que, nas estruturas que nos oprimem, subverte o ideal do que é ser corpo. Como construo minha existência? Parto das vísceras que me expele em vida, respiro, vivo. A dor de ser o que não é, sem a possibilidade de vir a ser. Quais são os limites do meu corpo? Tamanho? Forma? Marca? Movimentos? Gestos? Gesticular ações corpóreas que inspirem a mim e ao outro, que se faz eu, a se construir em vida. Gestar em vida novas possibilidades de pensamentos, nos libertar das amarras que nos paralisam. Vida é movimento. Corpo é água, terra, fogo, som, ar e luz. Corpo é movimento. Quais movimentos são necessários para autonomamente agenciarmos nossas próprias materialidades e pensamentos? Autonomia é o ponto de partida. Sobre o corpo e sobre a relação com o outro. Eu sou o outro você, você é o outro eu. Marcas sobre a pele que transbordam o ser. Ser. Eu.” por @gabepassareli ♥️ - foto minha em #120mm / styling @lucasmagnof / beauty @piugontijo / @solo.etc