kaekaekae
Sep 24
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Ao mesmo tempo que o álbum visual era lançado, fui diretora executiva da I Bienal de Artes Indígena do Rio de Janeiro, que teve curadoria de @kandupuri e que aconteceu com intuito de dar visibilidade aos artistas indígenas do RJ, que estão reexistindo nos territórios que estão sendo continuamente invadidos pela cidade e seus interesses. A Aldeia Maracanã esteve em peso, reflorestando o Centro de Cultura Hélio Oiticica com cantos sagrados e com a força dos nossos ancestrais. Gratidão a todos os artistas presentes e pessoas que puderam prestigiar esse trabalho feito pelas mãos de indígenas favelados da @azuruhu e da @tekohawmarakana . Foi incrível poder cantar num lugar que conquistamos o espaço, para dizer que nós existimos, e que também sofremos muito com o racismo estrutural no RJ, que diz que só quem sofre racismo são pretos ou pardos, e que os povos originários não existem mais. Nos encaixam como pardos só pq nos tiraram o território, como se deixássemos de ser quem somos dependendo de onde estamos. Nosso corpo é nosso território e nos fortalecemos com os nossos independente se estamos no nosso território de origem. Uma prova disso, é a Aldeia Maracanã que fortalece tantos indígenas de tantos povos pra que continuem seguindo fortes contra a colonização. Acompanhem nossos movimentos e o fortaleçam, pra que a gente possa furar a bolha e termos mais aliados pela natureza do que fazendo a narrativa do nosso colonizador. 📸 @gustavohpaixao
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